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As pessoas com maior concentração de renda têm maior possibilidade de adquirir bens e serviços de saúde, tais como: consultas médicas, medicamentos e planos de saúde. Dessa forma, os mais ricos podem dispor de exames preventivos, e/ou, quando diagnosticada uma doença, podem ter acesso ao tratamento necessário. Portanto, o sistema público de saúde no Brasil tem fundamental importância na tentativa de redução das desigualdades do acesso à saúde.No entanto, é sabido que o Sistema Único de Saúde (SUS) está na mira de diversos ataques que visam o seu desmonte e, consequentemente, sua privatização. Mesmo com o subfinanciamento histórico, o SUS tem números expressivos.De todos os brasileiros que dependem do Sistema Único de Saúde, segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a maior parte dos atendidos pelo SUS têm renda entre um quarto e metade de um salário mínimo – hoje, isso representa entre R$ 261 e R$ 522 por mês. Desta forma, defender o fortalecimento e expansão do SUS é uma tarefa de toda a classe trabalhadora, que neste contexto pandêmico sofre de forma ainda mais exacerbada a dificuldade ao acesso à saúde.Ao falarmos de saúde é necessário compreender toda a integralidade da vida que esta questão engloba, como o acesso à moradia digna, à educação, à boas condições de trabalho e alimentação.

Porém, essa não é a realidade de grande parte da classe trabalhadora.Portanto, entende-se que a vida na periferia do capitalismo tornou-se ainda mais insustentável com os impactos sanitários e socioeconômicos da COVID-19. A grande mortalidade causada pelo vírus nas periferias e favelas escancara as desiguais condições de acesso à saúde. Sendo assim, neste Dia Nacional da Saúde a classe trabalhadora não tem razões para comemorar. NOSSAS VIDAS ACIMA DOS LUCROS!POR UMA SAÚDE PÚBLICA, UNIVERSAL E DE QUALIDADE!