“Há todo um velho mundo ainda por destruir e todo um novo mundo a construir. Mas nós conseguiremos.”
Rosa Luxemburgo, nascida em 5 de março de 1871,grande líder comunista, foi brutalmente assassinada em 15 de janeiro de 1919.Sua precoce morte não impediu que vida e obra servissem de exemplo e guia para comunistas e socialistas de todo o mundo. Nas palavras de Lênin, ela era a “a águia polonesa”.
Num ambiente fortemente marcado por tradicionalismos e machismo, Rosa defendeu sua tese de doutorado ainda em 1898 e logo em seguida participou de intensa polêmica com o maior expoente do socialismo evolucionista, Eduard Bernstein. Opondo-se ao reformismo e defendendo a perspectiva revolucionária, Rosa afirmou: “Entre a reforma social e a revolução, a socialdemocracia vê um elo indissolúvel: a luta pela reforma é o meio, a revolução social é o fim”.
A responsabilidade política que a social-democracia reformista teve no covarde assassinato de Rosa Luxemburgo e dos seus companheiros já nenhum historiador a discute. Esse ato de barbárie ficou como uma mancha moral que dificilmente se apagará com o tempo.
Mas a memória imortal de Rosa, o seu pensamento marxista, a sua ética revolucionária e o seu inflexível exemplo de vida, continuam vivos. Afetuosamente vivos. Na ponte onde os seus assassinos arrojaram o seu corpo à agua continuam a aparecer, periodicamente, flores vermelhas. As novas gerações, envolvidas em força na luta contra o capital globalizado e o imperialismo, não a esquecem.”Rosa Luxemburgo:Presente! Agora e sempre!

*Trechos do texto Rosa Luxemburgo: há todo um novo mundo a construir. 100 ANOS DO ASSASSINATO DE ROSA E LIEBKNECHT publicado pela Fundação Dinarco Reis https://pcb.org.br/…/rosa-luxemburgo-ha-todo-um-novo…/