Via Coletivo Feminista Classista Ana Montenegro Porto Alegre

No dia 16 de julho de 1947, nascia um grande símbolo da luta por liberdade e que até hoje inspira gerações e lutas, como a do movimento #BlackLivesMatter.

Engajada nos movimentos radicais de libertação negra desde jovem, Assata Shakur militou no Panteras Negras e no Exército de Libertação Negra, no contexto da luta pelos direitos civis das décadas de 1960 e 1970 nos Estados Unidos.

A luta de Shakur sempre foi permeada por ameaças e tensões. Pelo programa de contrainteligência da FBI, foi perseguida e falsas acusações foram implantadas. Foi baleada e torturada, e julgada à prisão perpétua. Após seis anos e meio no cárcere, foi arrancada em uma fuga cinematográfica orquestrada pelos seus camaradas. Há 40 anos vive no exílio em Cuba.

O nome que ela escolheu para si significa Aquela que luta (Assata), Amor ao povo (Olugbala), A agradecida (Shakur).
Assata Shakur acredita que a real mudança não vem somente a partir de reformas, dentro da ordem. Mas, sim, com a transformação completa da sociedade. Para ela, é essencial concentrar nossos esforços na luta organizada, para a emancipação de todo o povo oprimido.

Para quem quiser saber mais sobre Assata Shakur e lê em inglês, recomendamos o livro “Assata Shakur: An Autobiography”, com prefácio da Angela Davis, disponível na Library Genesis (libgen.is).

O CFCAM também recomenda um artigo publicado hoje no @jacobinbrasil, por @krnmour, do @coletivonegrominervinosp, que nos ajudou a escrever esse post.