As mulheres indígenas são uma grande força, que não hesita em estar na linha de frente denunciando e impulsionado diversas pautas. Pautas que englobam não somente as próprias vivências e resistências, mas que concernem aos não-indígenas também, a todas/os as/os exploradas/os. Elas têm muito a ensinar a partir da sabedoria dos seus povos, seus modos de vida e relação com o meio ambiente, opostas à lógica devastadora do capital. O Dia Internacional da Mulher Indígena foi criado em 1983, em homenagem à indígena aimará Bartolina Sisa. Junto com seu marido, Túpac Katari, comandou uma rebelião contra os conquistadores e dominadores espanhóis, no Alto Peru, região atual da Bolívia. Em 05/09/1782, foi assassinada por forças espanholas, ao fazer resistência em defesa dos povos indígenas da Bolívia, Peru, Chile e Argentina. A força da mulher indígena é visível na história e no presente. Atualmente, o Instituto @socioambiental mapeou 85 organizações de mulheres indígenas e sete organizações indígenas que possuem departamento de mulheres, totalizando 92, no Brasil.Hoje, vamos reconhecer não somente Bartolina e sua luta por liberdade do seu povo – que lhe custou a vida. Mas também celebrar as lideranças indígenas do nosso tempo, que continuam com muita força, somando-se às lutas dos explorados pelo capital em seus territórios e em todo globo Existem diversas resistências sendo feitas nesse momento. Um exemplo recente é do povo Pataxó da aldeia Novos Guerreiros, na Bahia, que venceram mais uma tentativa cruel de tirar suas terras, em plena pandemia. Lideranças indígenas como a da comunicadora @alice_pataxo foram essenciais para fazer ecoar essa pauta junto com a sociedade. Nos cards desse post, separamos algumas das inúmeras indígenas que se destacam nas lutas do nosso cotidiano.#Repost @anamontenegro.portoalegre