Silvia Federici é filósofa, feminista e responsável por importantes reflexões sobre trabalho reprodutivo. Em suas análises sobre a forma específica de exploração das mulheres no capitalismo, Federici nos apresenta o argumento de que o serviço doméstico – que em sua forma mistificada aparece como atividade pessoal ligada a sentimentos de afeto e cuidado – é, na verdade, parte do papel que as mulheres desempenham na reprodução da força de trabalho.
No Brasil, segundo dados do IBGE (2020), atividades como limpar, cozinhar, passar, lavar e cuidar compõem um “trabalho invisível” para o qual mulheres dedicam cerca de 20 horas semanas.
Segundo Federici, “o trabalho doméstico é o trabalho mais importante da sociedade capitalista, porque da origem aos trabalhadores, e sem eles, não há trabalho.”
Nesse sentido, as análises de Federici se somam ao horizonte político que pensa a questão da classe no movimento de mulheres. A romantização da exploração de força de trabalho feminina é, portanto, uma das vias de exercício da opressão sobre as mulheres no sistema capitalista.

Feminismo classista, Futuro socialista!

Via – @anamontenegro_udia

#paracegover: Na imagem há uma frase na parte de cima: O que nos diz Silvia Federici… Entre aspas há o trecho “O chamam de amor, nós chamamos de trabalho não remunerado”

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