No Brasil, uma mulher é estuprada a cada dez minutos. Somente no ano passado, foram registrados mais de 56 mil casos de estupro. A notícia do anestesista que estuprou uma paciente durante a cesárea no Rio de Janeiro é mais uma das trágicas histórias compartilhadas com repercussão nacional no último mês. Porém, é importante notarmos que, definitivamente, muitos outros casos assim acontecem diariamente no nosso país.
Essas histórias e números são assustadores e, mais do que isso, refletem como a sociedade capitalista e patriarcal oferece um projeto violento e inseguro para as mulheres. O capitalismo explora as mulheres de todas as formas possíveis.
Na estrutura social em que vivemos, o corpo e a vida das mulheres são colocados como pertencentes aos homens – principalmente, assim como o anestesista Giovanni Quintella Bezerra, homens brancos. É ainda fundamental ressaltar que neste caso, o estuprador em questão encontrava-se em uma posição de “poder”, abusando de uma paciente sedada e incapaz de sequer cogitar se defender.
Segundo as enfermeiras do hospital, o homem já havia apresentado comportamentos suspeitos anteriormente, exagerando na quantidade de anestesia em outros partos.
Precisamos seguir fortes, pois somente com a construção do poder popular e o fim do capitalismo conseguiremos dar mais segurança às mulheres. Vamos todes lutar por um feminismo classista!
PELO FIM DA VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA AS MULHERES!
PELO FIM DA CULTURA DO ESTUPRO!
PELO FIM DO PATRIARCADO!