Há 110 anos nascia Patricia Rehder Galvão, conhecida pelo pseudônimo Pagu.
Foi jornalista, crítica literária, escritora modernista, militante comunista e uma das primeiras mulheres a ser presa por motivos políticos, torturada durante a ditadura do Estado Novo.

Pagu nasceu no interior de São Paulo, em São João de Boa Vista, mas cresceu na capital de São Paulo. Escandalizava os vizinhos com suas saias curtas e seu batom vermelho, em um tempo em que as mulheres deveriam ser reprimidas e santas. Aos 15 anos, já colaborava para o Jornal do Brás. Aos 18 entrou para o movimento modernista. Usava “roupas de homens” e fumava em publico, quebrando regras impostas as mulheres.

Viveu por 52 anos (1910-1962), buscando por liberdade e autonomia.
Somos todas Pagu! “Esse crime, o crime sagrado de ser divergente, nós o cometeremos sempre.”