Na semana que se inicia com o Dia Internacional da Mulher Indígena, estão previstos diversos atos em frente à sede do governo federal em denúncia à política anti-indígena. Temos acompanhado o protagonismo das mulheres que ocupam a linha de frente nas mobilizações do movimento indígena na luta por direitos e contra a política de extermínio e devastação promovida pela burguesia e por governantes como Bolsonaro, Mourão e seus aliados.

Os ataques aos povos indígenas são de todas as ordens. Mais recentemente, presenciamos o crime brutal que levou à morte Daiane Griá Sales, jovem de apenas 14 anos, indígena Kaingáng, moradora do Setor Bananeiras da Terra Indígena do Guarita, no Rio Grande do Sul. A violência de gênero praticada contra mulheres indígenas é exorbitante e faz parte do projeto colonial, praticado desde a invasão portuguesa.

Mais de 6 mil indígenas, de 176 povos, estiveram reunidos desde o dia 22 de agosto no acampamento “Luta pela Vida” em Brasília, no que já é considerada a maior mobilização da história do movimento indígena.

Entre os dias 7 e 11 de setembro, a Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (@anmigaorg) realizará a 2ª Marcha Nacional das Mulheres indígenas, em Brasília. O evento contará com a participação de cerca de 4 mil mulheres, de mais de 150 povos de todo o Brasil. As atividades acontecerão no espaço da Fundação Nacional de Artes (@funarteoficial) e podem ser acompanhadas no site: anmiga.org. Dia 7 é dia de estar nas ruas também pelos povos indígenas, contra o Marco Temporal!

BASTA DE ETNOCÍDIO! É PELA VIDA DAS MULHERES E POVOS INDÍGENAS!

#Repost anamontenegro.portoalegre

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