Via @cfcam.mg
Fruto de muita luta das trabalhadoras, dos movimentos sociais e entidades organizadas, fruto de mobilizações, atos, audiências públicas, assembleias, esgotamento e luta das mulheres – a Lei Maria da Penha foi sancionada em 7 de agosto de 2006 no Brasil.

A lei é um passo importante para punição da violência contra as mulheres no Brasil, mas ELA NÃO RESOLVE O PROBLEMA POR SI SÓ.

Destacamos que os casos de feminicídio não param de aumentar, bem como a realidade de violência física, psicológica, obstétrica, NA RUA, EM CASA E NO TRABALHO que nós estamos cotidianamente submetidas.

Queremos uma rede ampla de atenção, acolhimento, assistência às mulheres. Queremos mais abrigos e lares às que estão em situação de violência. Queremos mais canais de denúncia online. Queremos condições de trabalho, de saúde, de moradia. Queremos a socialização do trabalho doméstico. Queremos sobretudo uma sociedade em que a VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES NÃO EXISTA.

Precisamos estar organizadas em espaços de luta para pensar melhores condições de vida, e construir um projeto de sociedade que queremos viver, pelas nossas vidas e pelas vidas das que virão.

O Coletivo Feminista Classista Ana Montenegro, nesse sentido, participa de atividades e estratégias de luta importantes como o Comitê Maria Brandão que está se consolidando em Juiz de Fora para, a partir, da solidariedade entre as mulheres prestar serviços e acolhimento às mulheres de nossa classe. E também participa dentro do Fórum 8M da Ação Contra a Violência da Mulher, voltada a atendimento profissional às vítimas de violência doméstica, que só aumenta nessa pandemia.

Feminismo Classista, Futuro Socialista!
Uma vida sem violências é possível!
Pela vida das mulheres! Pelo Poder Popular!